quarta-feira, 20 de julho de 2011

Policial atira em motociclista

Matéria publicada no jornal Folha de Londrina de ontem, 19.07.2011:

19/07/2011 -- 14h10
Policial atira em motociclista no centro de Londrina

Um homem foi baleado por uma investigadora da Polícia Civil no cruzamento das ruas Sergipe com Quintino Bocaiúva, região central de Londrina.

Juarez Alves, 40 anos, estaria em uma motocicleta. Ele foi atingido nas costas. Duas ambulâncias foram deslocadas para atendimento da vítima. A bala estava a poucos centímetros da coluna cervical. No entanto, os movimentos estavam preservados. "Não apresentava risco", revelou o sargento Paulo Cesar.

Alves foi internado no Hospital Santa Casa, onde passou por avaliação médica antes de ser encaminhado para o centro cirúrgico. A bala estaria alojada no fígado da vítima.

Discussão

Juarez Alves não portava arma alguma e a motocicleta que ele conduzia estava regular junto ao Detran. O motivo do disparo teria sido uma briga de trânsito. A policial já foi afastada do cargo.

A investigadora Ester, lotada no 1º Distrito Policial, teve a arma apreendida. O caso passa a ser investigado pela Corregedoria da Polícia Civil. "A versão não corresponde com o que ocorreu. (A investigadora) Demonstrou despreparo policial e desequilibrio psicológico", afirmou o delegado-chefe da 10ª Subdivisão Policial, Marcio Amaro.

A investigadora deve ser transferida para Curitiba.

Fonte: Bonde News

Analisando a frase do delegado-chefe, pergunto eu:

Como pode um(a) policial ter despreparo policial e desiquilíbrio psicológico???

Não são treinados e avaliados psicologicamente para enfrentar situações de limite???

Atirar nas costas de uma pessoa desarmada por motivo de discussão de trânsito??? Imagina se ela fosse enfrentar uma situação mais grave??? Sairia atirando em quem passasse na sua frente???

E essa transferência para Curitiba?? Por quê essa "proteção"?? Ela tem mais direitos que um cidadão comum mesmo agindo de forma desequilibrada e quase tirando a vida de outra pessoa??





quarta-feira, 6 de julho de 2011

Os 5 maiores erros de pilotagem

1 - Falha em reconhecer o perigo antecipadamente

Pilotos inexperientes ou mal treinados normalmente não desenvolvem a
capacidade de antecipar situações de perigo, que é fundamental na pilotagem
segura. Quanto mais tempo você tiver para reagir, maiores chances terá para
evitar um acidente. Ou, alguns, simplesmente não reconhecem um perigo e
conseqüentemente não fazem nenhuma correção para evitá-lo.
A triste realidade do motociclismo é que você é menos visível do que os
veículos maiores. Sua habilidade em evitar perigos depende de sua capacidade
em reconhecer situações no tráfego em que você pode estar invisível aos
outros usuários da estrada e que exigem ajustes de sua parte, relacionados à
velocidade e posicionamento na pista.

2 – Frenagens excessiva da roda traseira

Você conduziria seu carro com somente 30 a 40 por cento dos freios
disponível?
As investigações demonstram que pilotos inexperiente fream excessivamente a
roda traseira, às vezes excluindo totalmente os freios dianteiros.
Obviamente isto aumentará a distâncias de parada e a possibilidades de uma
colisão. Muitos pilotos, interrogados logo após um acidente, não recordam
nem mesmo se aplicaram os freios dianteiros. Por outro lado, usar
exclusivamente os freios dianteiros, numa motocicleta de grande porte,
provoca a mesma situação. A regra de ouro ainda é aplicar mais intensamente
os freios dianteiros, mas agregar a frenagem dos freios traseiros, também.

3 – Negociação nas Curvas

Os seguintes erros são os mais frequentes:

Entrar na curva com velocidade excessiva – incapaz de reconhecer a
severidade da curva, o piloto normalmente decide aplicar os freios ao
inclinar-se para reduzir a velocidade, levando à inevitável perda de
aderência e de tração.

Não olhar através da curva, geralmente fixando-se em um obstáculo. A regra
de segurança determina que você deve fixar sua visão aonde você quer estar e
não no ponto à sua frente.

Falha na inclinação correta, de acordo com a velocidade. Muitos pilotos
falham em usar a inclinação necessária para passar pela curva, inclinando-se
demasiadamente (e perdendo tração) ou inclinando-se menos e saindo da faixa
da curva.

Aplicar os freios enquanto se inclina. Na maioria das vezes, a quantidade de
frenagem aplicada excede a capacidade de tração dos pneus, na inclinação em
que se encontra a motocicleta.

Escolha da trajetória – o piloto escolhe uma trajetória que o leva a cruzar
a faixa de separação das pistas ou o coloca muito próximo desta faixa,
ficando no caminho dos veículos em direção oposta e que podem estar muito
próximos da mesma faixa.

4 – Direção

As investigações demonstram, frequentemente, situações em que parece que o
piloto virou em direção ao outro veículo, ao invés de distanciar-se dele. Ou
não fizeram um movimento evasivo que poderia ter evitado a colisão. Ou,
ainda, seguiram em direção a um obstáculo que poderia ter sido evitado.
Este erro é atribuído à falta de conhecimento da contra-exterção. As
motocicletas necessitam de comandos distintos em baixa e alta velocidade. Em
baixa velocidade, ou quando estamos manobrando, normalmente giramos o guidão
na direção aonde queremos chegar. Em alta velocidade, o movimento é ao
contrário: se queremos ir para a direita, o guidão tem que ser movido para a
esquerda.

5 – Falta de treinamento

A falta de treinamento é um erro gravíssimo. Muitos acidentes poderiam ser
evitados se os pilotos tivessem treinamento adequado, antes de entrar numa
rodovia. Pilotar na cidade, em baixa velocidade, é totalmente diferente de
faze-lo numa rodovia, em velocidades superiores a 100 km/h.
Muitos acidentes ocorrem com motociclistas inexperientes e mal treinados.
Este é um erro terrível porque acidentes com motocicleta podem ser muito
sérios.

A inexperiência conduz sempre a uma pilotagem além de sua capacidade ou
habilidade.

Pilote sempre com a segurança em primeiro lugar.