quinta-feira, 26 de julho de 2012

ABS PARA MOTOS


Dispositivos para melhorar a frenagem como, por exemplo, o freio antibloqueio (conhecido pela sigla ABS, anti-block system) é mais famoso no mundo das quatro rodas, porém ano após ano ganha espaço também no universo motociclístico.

O objetivo dos freios ABS, tanto nas motos como nos carros, é frear com mais segurança e controle do veículo. Segundo o instituto das seguradoras norte americanas para a segurança viária (IIHS - Insurance Institute for Highway Security,), motos com ABS representam 28% a menos de acidentes fatais em cada dez mil motos registradas nos Estados Unidos. 


O sistema ABS atua nos freios da moto, impedindo que a(s) roda(s) trave(m). Seu princípio de funcionamento é parecido com o de um automóvel. Pequenos discos (semelhantes ao disco de freio, porém cheios de ranhuras) instalados no cubo das rodas atuam com os sensores do ABS e realizam a “leitura” da velocidade das rodas durante a frenagem. Quando a roda está prestes a travar, os sensores enviam um sinal para a central do ABS e a mesma envia um sinal para “aliviar” a pressão aplicada no freio.

Um dos principais objetivos dos avanços tecnológicos é a segurança. Mas para as novas tecnologias chegarem às motocicletas levou certo tempo. Nos carros, a alemã Mercedes Benz deu o passo inicial oferecendo como opcional os freios antibloqueio na série S, já em 1978. Nas motocicletas o primeiro ABS surgiu apenas dez anos depois com uma conterrânea, a BMW K 100.

Como a história do dispositivo é recente, poucos estilos de motos têm como opção o uso do ABS. Para termos uma idéia do “atraso” desse recurso, somente em 2009 uma superesportiva pode vir equipada de fábrica com tal atrativo. Trata-se das Honda CBR 2009, nas versões de 600 e 1000 cm³, disponíveis no exterior e equipadas com um moderno sistema eletrônico de frenagem.

No ano de 2010 a Bosch iniciou a comercialização de um ABS desenvolvido exclusivamente para motos. Na última terça feira, dia 24 de julho, foi apresentado em Campinas, o novo sistema antibloqueio de frenagem geração 9, exclusivo para motocicletas. A novidade tem a metade do tamanho do antecessor e um peso reduzido para 700 gramas.


O ABS geração 9 conta com um sistema modular que permite adotar diferentes variantes, atendendo uma ampla gama de funções. Na prática, pode ser adaptado para uso em qualquer tipo de moto, seja de grande, média ou baixa cilindrada – desde que a moto seja sempre equipada com freios disco e atuação de freios hidráulica.

Com ou sem ABS:

Muitas motos apresentam versões com e sem o recurso. Essa prática é normal ao redor do mundo, inclusive no Brasil. Abordando a questão de vendas o apelo da segurança que o sistema oferece ainda não chama muito a atenção dos motociclistas. Ou o preço superior da versão com ABS acaba fazendo o consumidor abrir mão de sua segurança.
Atualmente cerca de 1% das motos vendidas no Brasil e na Argentina são equipadas com ABS. 

Excluídas da legislação:

A resolução 312 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) torna obrigatório o uso do ABS em toda a frota nacional e importada produzida a partir de 1º de janeiro de 2014. Infelizmente, o veículo motocicleta não faz parte dessa lista.


VEJA VÍDEO DEMONSTRATIVO DO SISTEMA ABS (EM MOTOS) EM FUNCIONAMENTO:




quinta-feira, 19 de julho de 2012

Trânsito Caótico


Todos os dias são divulgadas notícias sobre o crescimento do trânsito nas grandes cidades.






Vivemos em uma época (e em um País) em que o consumismo e o individualismo são prioridade; os governantes  foram substituindo os investimentos em ferrovias, metrôs, ciclovias e demais meios de transportes coletivos ou não poluentes por investimentos públicos na construção de novas avenidas, viadutos e túneis para que as pessoas pudessem transitar com seus veículos cada vez mais modernos, inovadores e caros.







De outro lado, as ferrovias que em um País de dimensão continental são fundamentais, foram sucateadas e privatizadas; em todas as regiões metropolitanas também foram privatizadas as empresas de trens urbanos e as empresas de transporte público municipais.






Também os investimentos no sistema metro ferroviários são infinitamente menores do que necessitamos. Alguns dados servem como comparação: em Paris o sistema de metrô tem mais de 213 km's para atender aproximadamente 2,5 milhões de pessoas da região metropolitana e o metrô da Cidade do México tem mais de 250 km's para atender aproximadamente 19 milhões de pessoas da sua Região Metropolitana. Enquanto isso o metrô de São Paulo que é o maior do Brasil tem somente 61,3 km's para atender mais de 18 milhões de pessoas da Região Metropolitana, o do Distrito Federal tem 42 km's para atender uma população de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas e como último exemplo em Belo Horizonte que tem uma Região Metropolitana com mais de 11 milhões de habitantes conta com somente 49 km's de metrô.


Recentemente o governo reduziu os juros dos carros zero km para evitar os efeitos da crise financeira, mas a conseqüência dessa medida é que teremos mais veículos nas ruas...
Muitos outros números poderiam ser dados para demonstrar a inversão de prioridades que ocorreu no Brasil. É necessário aumentar faixas exclusivas para os ônibus diminuindo assim o tempo da viajem; aumentar os terminais de integração entre ônibus, metrô e ferrovia, diminuir o valor das passagens para que o transporte seja acessível a todos, aumentar o número de ciclovias para milhões de pessoas que utilizem esse meio de transporte entre várias outras medidas.



Na China, país-sede dos Jogos Olímpicos de Pequim, existem 1,3 bilhões de habitantes e cerca de 500 milhões de bicicletas em todo o país. Agora imagine trafegar por lá de automóvel. Difícil não é? Mesmo com uma recente alta de consumidores de automóveis na China, grande parte de seus habitantes ainda preferem utilizar a bicicleta, o meio de transporte mais barato e habitual usado pelos chineses.



Porém, as cidades chinesas contam com um grande número de ciclovias.
Para o futuro parece ser o meio mais viável para o trânsito das grandes metrópoles o uso da bicicleta. Isto seria uma forma de diminuirmos a propagação de poluentes na atmosfera, produzindo benefícios a saúde, bem-estar físico e mental e não ficando preso no trânsito.








Em Amsterdã cerca de 26% do transporte é feito por bicicletas que circulam por vias destinada apenas a elas. Mesmo no inverno holandês, os habitantes de Amsterdã não dispensam o uso da bicicleta, onde os jovens são os maiores utilizadores desse transporte.

O que está evidente, é que em breve as grandes cidades brasileiras como São Paulo, irão parar, e não existe uma solução imediata para o problema...

Deixo aqui uma piadinha para esse post:



No link abaixo o excepcional trabalho de um Agente de Trânsito desmanchando um enorme "nó" no  cruzamento da Av. Sto. Amaro x R.Hélio Pelegrino:



quarta-feira, 4 de julho de 2012

OS PERIGOS DO CEROL


Ventos fortes, céu limpo. O clima desta época é ideal para soltar papagaios (pipas). O problema é que mesmo com muito alerta, tem gente que continua usando cerol. Um descuido que pode transformar uma simples brincadeira em um risco.




O cerol é um material cortante feito de cola, vidro e restos de materiais condutores de eletricidade. Por isso o perigo de usá-lo para soltar pipa, próximo de redes elétricas e de pessoas.




O cerol tem o poder de corte e causa as mesmas lesões de uma lâmina afiada. Os ferimentos, na grande maioria dos casos, são profundos e, se atingir vasos de grosso calibre podem matar instantaneamente.

Números:

A inocente brincadeira das crianças pode virar caso de polícia quando os acidentes na maioria graves, ou fatais acontecem. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Motociclistas (Abram), de cada cem acidentes envolvendo linhas com cerol, 25% são fatais, e 50% são graves ou gravíssimos.





Casos:


-Uma jovem de 25 anos teve os tendões dos pés cortados enquanto atravessava a BR-262, em Cariacica. Ela tinha acabado de descer de um ônibus e tentava chegar do outro lado da pista. Ao passar pelo canteiro central, Dayana Andréia de Oliveira foi surpreendida por uma linha, que continha cerol. Um carro passou, puxou a linha e fez com que ela fosse cortada.


-Balconista de 47 anos voava com paramotor (um tipo de paraquedas motorizado), quando uma linha com cerol provocou um acidente, em Pompéia, a 467 km de São Paulo.
Ele ficou preso em fios de alta tensão, mas não se feriu.
Soares ficou preso na rede de transmissão de energia elétrica.
Além de ficar a mais de 20 metros do solo, o aventureiro corria o risco de sofrer uma descarga elétrica. Pelos fios passam 138 mil volts. Durante o resgate foi preciso cortar o fornecimento de energia em quatro cidades da região por mais de quatro horas.




ALGUMAS IMAGENS DE ACIDENTES COM CEROL:



















Site:

Após sofrer um acidente com uma linha de cerol em 2004, o mineiro Robson Moraes Almeida resolveu explorar o tema e alertar outros motociclistas por meio da conscientização.

Daí surgiu a ideia do site www.cerol.com.br






Além de informações sobre os perigos do cerol, o portal também traz imagens de acidentes com o cortante e a legislação específica para a proibição do artefato em vários Estados brasileiros.




Quer receber dois adesivos da Campanha Nacional “Cerol Não!” para você colar onde quiser?

Veja, é muito fácil:

Você vai gastar em média dois reais para que os adesivos sejam enviados. Basta enviar um envelope selado com seu endereço dentro de outro envelope.
Portanto, são dois envelopes selados. Um deles será utilizado para lhe enviar os adesivos da campanha. Os adesivos são gratuitos, você só paga as despesas de correio.

Faça o seu pedido agora para:


Robson Moraes Almeida
Rua Alexandre Bernardes Primo, 1106 - Centro
Lagoa da Prata – MG
CEP 35590-000

Peça já os seus adesivos! Você estará ajudando a divulgar a campanha!

Os adesivos tem o tamanho de 7 x 7 cm e foram patrocinados, por uma empresa que não quer aparecer!



Devido ao grande número de cartas recebidas com erro, eis um guia rápido para solicitar seus adesivos.

1 - Compre dois envelopes e selos suficientes para podermos enviá-los pelo correio. (Envelopes pré-pagos são muito práticos e facilitam bastante o envio).

2 - No primeiro envelope, coloque o seu endereço no destinatário e o endereço acima (em vermelho) no remetente. Sele se necessário. (Envelopes pré-pagos não precisam de selo). Não cole, nem lacre o envelope, ele precisa estar aberto.

3 - No segundo envelope coloque o seu endereço com o remetente e o endereço acima (em vermelho) como destinatário, sele se necessário. (Envelopes pré-pagos não precisam de selo).
4 - Coloque o primeiro envelope, dentro do segundo, e leve até uma agência dos correios.

5 - Em pouco tempo você receberá o primeiro envelope de volta, junto com os dois adesivos.

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ALCINDO!!!