segunda-feira, 25 de junho de 2012

Custo de internações por acidentes com motociclistas triplicou



Levantamento do Ministério da Saúde mostra que, no Paraná, o custo de internações por acidentes com motociclistas pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mais que triplicou de 2008 a 2011, passando de R$ 1,4 milhões para R$ 5 milhões.

 O crescimento dos gastos acompanha o aumento das internações, que saltou de 877 para 9.162 hospitalizados no período. O número de mortes por este tipo de acidente também aumentou no estado, passando de 715, em 2008, para 761 óbitos, em 2010.

"O Brasil está, definitivamente, vivendo uma epidemia de acidentes de trânsito e o aumento dos atendimentos envolvendo motociclistas é a prova disso.

O gasto com atendimentos a motociclistas no país, em 2011, foi 113% maior do que em 2008, passando de R$ 45 milhões para R$ 96 milhões. O número de internações passou de 39.480 para 77.113 hospitalizados no mesmo período e o número de mortes aumentou 21% nos últimos anos – de 8.898, em 2008, para 10.825 óbitos em 2010. Com isso, a taxa de mortalidade cresceu de 4,8 óbitos por 100 mil habitantes para 5,7/100 mil entre 2008 e 2010.

"A elevação dos acidentes envolvendo motociclistas fez com que, pela primeira vez na história, a taxa de mortalidade deste grupo superasse a de pedestres (5,1/100 mil) e a de outros veículos automotores (5,4/100 mil), como carros, ônibus e caminhões"

Fonte: Redação Bonde com Agência Saúde

sábado, 16 de junho de 2012

Sobre Motociclistas

Há algum tempo atrás um pai me disse que gastou muito tempo falando de histórias sobre nós, motociclistas, mas, para ser honesto, eu nunca prestei muita atenção. Então, como ele era muito cabeça dura, ele me fez conhecer todos tipos de motociclistas, um por um: .... “vestindo aquelas roupas, aqueles capacetes coloridos, vocês pareciam realmente durões” disse. 




Mas uma vez que as viseiras e óculos eram levantados, todos tinham olhos bonitos, limpos e cheios de vida; olhos onde você poderia se perder neles, chegar em suas almas e ver quão pura elas são
Tirando suas roupas especiais, e, no final do dia, você veria que eles cresceram.... como crianças, nada mais que isso.
Eles gostam da vida, carnes, cerveja e "tira gosto" (pra não escrever lingüiça ou salsicha) e ainda procurando pela mãe, quando as coisas dão errado. Tem gente que diz que quando montamos em nossas motos, anjos e demônios vão conosco!  Pode ser até verdade, é um tipo de dualismo que faz esse estilo de vida ser tão rico em emoções, que fazem seu coração bater mais rápido, parecendo que vai sair pelo peito a qualquer momento.
Demônios fazem você acelerar, irracionais e violentas aceleradas, na hora que a adrenalina corre direto para seu cérebro e você fica tremendo por vários minutos. Anjos que carregam com eles a face a as vozes de quem não está mais conosco; vozes da experiência por vezes forjada situações desagradáveis.

Sim é verdade que você pode até morrer pilotando uma moto; isso pode acontecer com qualquer um de nós.... isso machuca... REALMENTE MACHUCA. Mas nada se compara à quantidade e qualidade de vida que torna isso em lembranças fantásticas, em "flashes" que duram uma eternidade de lembranças, aquelas risadas altas e profundas que vêm do coração, tão altas que fazem a gente ver o sol brilhar num dia nublado.
Converse com qualquer um de nós, peça-nos para dizer sobre uma história de nossos últimos "passeios", alguma curva da estrada de sua montanha preferida e você se perderá naqueles olhos sorridentes, naquele sorriso natural que gradualmente se espalha pelo rosto inteiro. Converse com qualquer um de nós, pergunte como a vida seria se algum dia tivéssemos de desistir de nossa paixão e, tudo que você irá escutar é o som do silêncio, você verá que aquele rosto sorridente do "garoto" ficará vazio como um pássaro com a asa quebrada.
Sim, você pode machucar-se fisicamente, mas acredite, não há melhor jeito de se viver o pouco tempo que nos é dado! E se você não entendeu nada até agora, não se preocupe, você nunca entenderá! Mas se um dia você estiver na estrada, na segurança de seu carro, e UM DE NOS passar vagarosamente, você verá que seu filho, sentado no banco de trás, de repente virar a cabeça, acenando empolgado, não tente entender seu filho também.
Seu filho, com toda sua inocência, vê em nós uma centelha de algo que você nunca reparou!
E o motociclista acenará também, não há nada de errado e você sabe que...
Anjos na terra se cumprimentam!
MOTOCICLISTAS, UM BANDO DE GRANDES E ESTRANHOS CARAS FELIZES EM SER MOTOCICLISTAS!

Autor Desconhecido.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

FIAT VALENTE

Londrina recebe neste final de semana a quarta prova da temporada do Rally Universitário Fiat, voltada para competidores amadores. Entre os participantes está um casal de Rolândia, que decidiu tirar da garagem seu Fiat 147 de 1977. 





Rodrigo Darini teve sua primeira experiência em rally no ano passado, com o mesmo carro. Para quem pensava que o 147 iria passar vergonha diante de carros mais novos e potentes, a dupla terminou a categoria 'Paixão Fiat' na terceira posição. 
"Foi o primeiro rally meu e da minha esposa, nunca tínhamos participado e a experiência foi muito boa. O percurso é bem mapeado, choveu muito no dia, mas o carro aguentou tranquilo", afirmou o advogado.

Para este ano, a expectativa é repetir o resultado com a relíquia, comprada pelo casal há cerca de cinco anos. "O carro está parado desde outubro do ano passado, vou ter que dar uma reativada nele e vamos fazer uma boa prova".

Sobre o Rally:

O Rally Universitário Fiat recebe competidores de várias cidades do Paraná e de estados como São Paulo e Minas Gerais. A equipe que chegar ao alto do pódio na categoria Universitário vai se classificar para disputar um Fiat zero quilômetro, com todas as despesas pagas, em dezembro. A categoria, limitada a 120 carros, é aberta a participação de veículos de todas as marcas, fabricados a partir de 1992.
Já na Paixão Fiat, com limite de 30 carros, é liberada a inscrição de competidores que não estão matriculados em uma instituição de ensino superior e que possuem modelos da Fiat, com qualquer ano de fabricação.

A inscrição é feita com doação de quatro latas de leite em pó (por participante), que serão doadas para a Apae de Londrina. Basta se inscrever pela internet (www.rallyuniversitariofiat.com.br). As inscrições serão confirmadas no sábado (16), a partir das 13h, na concessionária Fiat Marajó da avenida Tiradentes.

Ainda no sábado, haverá aula de navegação gratuita aos participantes.

A largada do Rally Universitário Fiat será às 9h30, também na avenida Tiradentes. O resultado da competição será divulgado uma hora após a chegada do último carro.

Fonte: Bonde News.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Resgate de acidentado 5 dias após o acidente

Sofri um acidente de carro essa semana e fiquei pensando se eu tivesse ficado preso as ferragens ou se tivesse perdido os sentidos, eu seria encontrado somente no dia seguinte, pois o acidente aconteceu após a meia noite numa estrada pouco movimentada e eu fiquei fora do campo visual de quem passa por ali, atrás de um canavial. Me lembrei do caso de um caminhoneiro, que ocorreu semana passada e resolvi compartilhar a matéria aqui:

O caminhoneiro Renato Varela de Oliveira, de 43 anos, que estava desaparecido desde o último final de semana, foi encontrado vivo, por volta das 18h de quinta-feira (7), dentro do caminhão dele, que tinha caído em uma ribanceira às margens da PR 151, no município de Jaguariaíva, na região central do Estado. 

O motorista levava uma carga de laranjas de Avaré (SP) para o Rio Grande do Sul. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o motorista perdeu o controle da direção em uma curva e estava preso nas ferragens desde o sábado (2). Como o local era de mata fechada, ninguém via o caminhão tombado. 

Ele foi resgatado pelo pai dele, que após o sumiço do filho decidiu procurá-lo por conta própria. Ao refazer o caminho feito pelo caminheiro, o pai acabou avistando um pedaço da carroceria do caminhão no meio do mato. Renato contou aos bombeiros que conseguiu sobreviver, comendo as laranjas que transportava. 

"Foi horrível. Eu passei pelo menos dois dias embaixo de chuva. Senti frio e muita dor. Graças a Deus as laranjas caíram na cabine do caminhão e como eu estava somente com as pernas presas, consegui alcançá-las e sobreviver com elas. Acho que chupei pelo menos uma dúzia", disse Oliveira.

"Eu nem acreditei quando vi meu pai na minha frente. Parecia um milagre. Foi o abraço mais longo que já dei em alguém. Uma emoção que não tem tamanho", contou Renato. Apesar de debilitado e com escoriações pelo corpo, o caminhoneiro passa bem. 




Fonte: Bonde News.








VIAJAR DE MOTO




Viajar de moto é uma das experiências mais fascinantes que se pode ter nessa
vida. Quem não tem o coração de motociclista provavelmente nunca
entenderá o porquê.

Mas até mesmo eu, às vezes, fico me perguntando, afinal, por que é tão bom assim?

Não tenho respostas, só alguns pensamentos.

Em primeiro lugar, viajar de moto evoca sentimentos de tempos e realidades
muito distantes de nós; é como se nos transportássemos para outra época
e, de repente, lá estamos nós com nossa armadura, baixando a viseira de
nosso elmo, preparados para uma missão distante e desafiadora.

No fundo, mesmo que isso pareça meio estranho, todo motociclista se sente
como um guerreiro, deixando a segurança e o conforto de sua casa para ir
adiante, desbravar territórios e vencer desafios.

Também existe um sentimento quase místico, como se estivéssemos saindo de nossa
própria vida, vendo o que há lá fora. Viajar de moto é estar em
movimento, é deixar a monotonia. A casa, o trabalho, nossa cidade, tudo
fica para trás e seguimos adiante rumo ao desconhecido, mesmo que seja
apenas a cidadezinha turística 100km distante.

Viajar de moto também nos coloca em contato com uma outra vivência de relacionamentos
que rompe com os paradigmas da vida moderna. Não há chefe, nem
subordinados e clientes, apenas amigos, companheiros. E nenhum deles é
melhor do que o outro, ninguém está competindo, somente compartilhando.

Há também uma intensa ligação com o campo do conhecimento. Todas as
matérias estudadas em uma sala de aula são experimentadas, mas de uma
forma muito diferente da que qualquer professor conseguiu nos
proporcionar. A matemática está ali o tempo todo: são retas, curvas,
tangências, ângulos, 100, 120, 140km/h..., melhor parar por aqui. A
física então, nem se fala: inércia, aceleração, movimentos retilíneos
uniformes (ou não), calor, frio, velocidade do vento; porque isso não
parecia interessante na sala de aula?

A prática é muito melhor, intensa e verdadeira que a teoria.
A geografia e a biologia também são matérias sempre presentes em vales,
montanhas, serras, colinas, rios, desertos e cachoeiras, pássaros (sim,
eles ainda existem). Até mesmo a história, seja dos lugares ou das
pessoas que encontramos, acaba nos atraindo.

O português não fica de fora e nem limitado à leitura de algumas placas; viagem de moto
combina com histórias, contos, poesias, música e, claro, com o coração;
tudo inserido em longas conversas e não circunscritas a aulas, cadernos,
livros e horários.

Em uma viagem de moto também entramos em contato com nossos valores mais elevados.

Coisas como liberdade, respeito, responsabilidade, solidariedade, são sempre
presentes. Até mesmo nosso contato com o Criador é estimulado; nossa
mente viaja também, medita, contempla. Diante de todas estas
experiências olhamos para o dom maravilhoso que nos foi dado, a vida, e
para aquele que nos deu tudo isso e somos levados a dizer, ainda que sem
palavras: "muito obrigado".

Somos pequenos perante a força do Criador, mas grandes nos sentimentos propiciados pelas suas criações.
Somos motociclistas de viagem.

Autor desconhecido.

Ser motociclista



Um certo dia, um garoto chegou da escola e se deparou com uma linda Honda Gold Wing parada em frente de sua casa. O cromo e a pintura eram as coisas mais impressionantes que o garoto já tinha visto. Depois de admirar a motocicleta por algum tempo, o garoto entrou em casa para ver quem era. Aparentemente, um motociclista amigo da família e sua esposa vieram visitá-los.

O homem, orgulhoso, exibia sua barba comprida e seus couros marcados por muitos anos e milhares de quilômetros na estrada. Ao seu lado estava sua mulher com um sorriso contagiante. Ela também vestia couros como os do marido.

O garoto estava tão impressionado com o casal, que não saiu de seu lado, enquanto ouvia as mais interessantes historias de viagens, sonhando em um dia poder fazer o mesmo.

Finalmente, quando o casal se levantou para ir embora, o garoto perguntou:

- O que eu preciso fazer para ser um motociclista de verdade?

O homem se abaixou e respondeu:

- Meu filho, existem quatro coisas importantes que você precisa fazer para ser um motociclista de verdade.
Primeiro: Ande de motocicleta sempre que puder, e uma só é suficiente.
Segundo: Não se importe com o que as pessoas pensam de você. Você terá obstáculos suficientes na sua vida para deixar as pessoas colocarem ainda mais.
Terceiro: Faça suas próprias regras.
Quarto: Saiba que suas regras não se aplicam a mais ninguém, exceto a você mesmo.

O garoto não entendeu muito bem, mas nunca se esqueceu dessas palavras.

Por muitos anos ele economizou sua mesada para comprar sua primeira motocicleta. Finalmente ele conseguiu comprar uma moto cross. Não era nada muito especial, mas ele andava com ela todos os dias. Ás vezes, quando ele não queria parar ao anoitecer, amarrava uma lanterna na frente da moto para poder andar a noite.

Quando ele cresceu mais, vendeu a moto com a intenção de comprar outra maior algum dia.

Dias viraram semanas, semanas viraram meses e meses viraram anos. Finalmente, muitos anos depois, o garoto (agora um homem feito) se formou em Direito e abriu seu escritório. Pouco tempo depois, ele comprou uma cruiser novinha. Ele amava aquela motocicleta e gastou muito em cromo e pintura personalizada.

Ele e seus amigos andavam sempre pelas estradas em suas motos, indo de bar em bar, ou parando pra tomar rum café. Eles ficavam conversando e tirando sarro de todos que não andavam com “certa” marca de moto.

Um dia, voltando pra casa, ele avistou um homem idoso saindo de uma loja de conveniência. O homem trabalhava embalando mercadorias. Esse homem parou ao lado de uma velha Gold Wing. Os alforjes originais tinham sido substituídos por engradados de plástico amarrados na moto. O bagageiro traseiro foi trocado por um baú velho de couro. O pára-brisa estava amarelado com a idade e a pintura tão oxidada que era difícil determinar que cor ela era. O banco estava coberto com uma toalha velha e preso com fita adesiva.

O advogado assistiu a cena em choque, enquanto o homem guardava seu avental dentro de um dos engradados e tirava luvas de algodão de dentro do baú. Enquanto ele se preparava para montar na motocicleta, era visível que a artrite tornava a tarefa uma verdadeira luta. Porém, assim que ele se posicionou no banco, algo mágico aconteceu, como se os anos que se passaram tivessem deixado de existir. Com um sorriso no rosto, o homem virou a chave e deu a partida. A Gold Wing roncou como tem feito por milhares de vezes. Então, antes de partir, o homem abaixou as pedaleiras do passageiro, como se estivesse preparando para um garupa. Finalmente, ele colocou seu capacete e partiu em direção ao horizonte.

O advogado enxugou uma lagrima de seu rosto e se preparou para voltar pra casa. Ele tinha certeza de que aquele homem andava com as pedaleiras abaixadas para sua mulher que já se foi. E ele estava feliz novamente.

Então, só naquele momento ele conseguiu entender as palavras daquele motociclista que falou com ele tantos anos atrás.

Autor desconhecido.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

ADEUS FLECHA

Flecha; se vc. fosse um ser vivente eu te deveria desculpas.
Desculpa por ter te matado...


Dormir ao volante é bem comum... eu pensei que nunca aconteceria comigo, mas aconteceu...
Foi excesso de confiança... Toda semana passando pela mesma estrada, conheço cada buraco, cada curva, cada descida e cada subida daqui até “lá”, e quando vi as luzes da cidade me veio um sentimento de conforto e pensei: - “Já estou em casa”!!! E relaxei...
Agora, não adianta ficar chorando o leite derramado; já aconteceu, foi...  De tudo que aconteceu me sobrou a lição que a vida é muito frágil e não podemos ter excesso de confiança ao volante...”nunca”...
Uma pena que acabei te perdendo “Flecha”...  te dei esse nome porque você era um carro muito rápido e ágil, nunca me deixou na mão nas ultrapassagens e nas subidas, mesmo carregada era muito ágil e rápida como uma flecha lançada...
Você era feita de ferro, aço, plástico, borracha, tecido... coisas ‘sem vida’... E a gente não deve se apegar a bens materiais; são coisas ‘mortas’... Mas quem gosta de carro, sabe que às vezes parece que eles têm vida... (Quem nunca assistiu Herbie e não se emocionou??).
Resolvi escrever porque você mesmo sendo um monte de ferro sem vida, me trouxe muita alegria e satisfação por muitos caminhos e lugares...  você tinha o frio do aço, mas encheu meu coração de alegria por muitas estradas...





Esse risco fundo no mato é a marca das rodas
do lado direito do carro.
Aqui eu estava dormindo
até bater naquela placa:



 Bati na placa e arranquei um dos pés dela.
Aqui eu acordei (imagina o susto).



Arranquei o pé da placa e passei "relando" naquela base de concreto ali
da outra placa maior:



Pé da placa arrancado:

Tive a reação de entrar à direita porque tem um carreador aqui nessa plantação de cana.
Eu já tinha passado por esse carreador a uns dias atrás porque a estrada estava interditada.



No escuro, não vi aquele enorme buraco ali... se eu soubesse que ia bater nele,
eu tinha ido reto na cana. A cana ia segurar o carro e eu sairia rodando ainda.

Bati de frente nesse buraco, o carro levantou a traseira e caiu de lado...














Foto tirada no dia seguinte:

"SONO & DIREÇÃO NÃO COMBINAM"
FICA A DICA


ADEUS FLECHA!!!!