sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Viajar nos transforma

Itapoá-SC


Rio Ivaí - próx. São Carlos



“Não é necessariamente em casa que encontramos nosso verdadeiro eu. A mobília insiste que não podemos mudar porque ela não muda; o ambiente doméstico nos mantém amarrados à pessoa que somos na vida comum, mas que talvez não sejamos essencialmente.



Franca-SP


Noroeste do Paraná




Rio Ivaí


Rondônia-RO

Maringá-PR


Castelo Eldorado
Apucarana-PR


Águas de Lindóia-SP



Jaguariúna-SP


Divisa de estados SP / PR



Viagens são parteiras de pensamentos. Há uma relação quase mágica entre o que está diante de nossos olhos e os pensamentos que podemos ter.”


São Jerônimo da Serra-PR


Serra Negra-SP



Pelas Estradas... um encontro emocionante e raro...


Rumo à Curitiba



Viajar é preciso...

Alcindo - 09 de agosto de 2013.

Criança de 11 anos dirigindo na rodovia






PARECE MENTIRA NÉ?? MAS NÃO É:



A Polícia Rodoviária Federal de Concórdia flagrou no último domingo (4) uma criança de 11 anos dirigindo um automóvel pela BR-153, no trecho de Irani, Santa Catarina.

De acordo com a PRF, além do menino que estava ao volante, o pai, a mãe e dois irmãos do garoto ocupavam o veículo Uno no momento do flagrante, todos sem cinto de segurança.

Quando questionado pelos policiais, o pai do menino disse que estava com dor na coluna, por isso deixou o filho dirigir. Ele vai responder criminalmente por entregar a direção a uma pessoa não habilitada.

O veículo, que foi autuado e retido, estava com licenciamento vencido desde 2009, sem retrovisor esquerdo, sem parachoque, com a porta traseira amassada, um banco quebrado e dois pneus lisos.



Matéria publicada no Bonde News em Agosto de 2013:


http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-3--127-20130805-201308061-1-340355

---xxx---xxx---xxx---

Em Fevereiro de 2014 um fato semelhante aconteceu novamente:


http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-3--138-20140205#comments

Desafiando os Limites - Burt Munro

Desafiando os Limites (filme), conta a história de Burt Munro:




Esse filme não é apenas para quem gosta de motos. Pois ele não fala sobre motos, mas sim sobre DETERMINAÇÃO. Burt Munro é um exemplo a ser seguido; vivia de forma muito humilde. Todo o pouco dinheiro de sua pensão era usado na moto. 



Ele era um homem muito amável e conversador. Com o seu jeito, fazia amigos em qualquer lugar. (E onde há amigos não é preciso dinheiro). Sobre a motocicleta, Munro é o exemplo de genialidade mecânica e paixão pelas motos.


A essência de Munro: sua obstinação, seu capricho, seu jeito amável, sua coragem e sua paixão.


Na capa do filme, é mencionada uma frase de Burt: "Durante toda minha vida eu quis fazer algo grande". 

No filme, o personagem cita uma frase do ex-presidente americano Theodore Roosevelt, que diz algo como: "Não é o crítico que conta: o crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cujo rosto está sujo de poeira, suor e sangue". Essa talvez seja a melhor descrição para o que foi e o que representa Burt Munro não só para os amantes da velocidade, mas sim para toda e qualquer pessoa que busca a realização de um sonho, uma paixão...




sexta-feira, 26 de julho de 2013

A realização de um sonho

Todos temos sonhos; seja o sonho de comprar um carro, uma casa, ou até mesmo encontrar o amor verdadeiro.
Porém, há quem sonhe mais alto, aliás, sonhe tão alto que o tamanho de seu sonho iria de pólo a pólo do planeta Terra, cruzando as três Américas.

Essa é a história de dois grandes sonhadores que deixaram tudo para trás: trabalho, familiares e pequenas conquistas, em busca de algo maior, que estava dentro de seus corações.

Seus nomes são: Candelária e Herman Zapp. Eles se conheceram com 8 e 10 anos de idade quando moravam no interior da Argentina em meio a tranqüilidade do campo. Foi amor a primeira vista, e assim que Candelária completou 14 anos de idade, o casal começou a namorar, e logo depois ficaram noivos por 10 anos, dividindo um desejo mútuo de viajar pelo mundo.




Aos 6 anos de casados e já com uma grande vontade de ter filhos, o casal resolveu antes realizar a aventura que planejavam desde a adolescência; Ir da América do Sul até o Alasca em 6 meses. A princípio, a idéia era viajar com uma mochila nas costas somente com o que pudessem carregar, no entanto, na mesma época os “Zapp” adquiriram um raro Graham Paige 1928, que apesar de estar em excepcional estado de originalidade, requeria reparos.

Com tudo planejado e a data marcada para a grande viagem, certa noite, já deitado, Herman pergunta para sua esposa, meio hesitante:

-“Por que não vamos com o carro?”

No outro dia, lá estavam os Zapp atrás de um bom mecânico e tapeceiro para fazer a manutenção do carro, que durante a aventura seria sua fortaleza, e por muitas vezes sua casa, lhes permitindo levar mais roupas e suprimentos. Parariam onde quisessem, sem contar que não precisariam carregar mochilas.

No dia 25 de janeiro de 2000, numa terça-feira, na data e hora combinada, os Zapp saíram de Buenos Aires com o Graham Paige carregado com suas economias, roupas, utensílios, e o coração carregado de alegria e também algumas incertezas.




Porém, antes mesmo de saírem do bairro, ouve-se um barulho feio na roda traseira. Herman pára o carro imediatamente e vai ver. A esta altura os vizinhos, que sempre apostaram que eles não chegariam a lugar algum com aquele velho Graham, já contam vitória de suas apostas.

Ao levarem o carro a um mecânico, descobriram que o ruído nada mais era do que os velhos aros de madeira ressecados rangendo e que poderiam seguir viagem.

Em sua primeira experiência com um carro antigo, Herman fica atento ao painel do carro, principalmente ao mostrador de temperatura, já que um carro dessa idade nenhuma luz se acende quando algo vai mal. O mostrador da gasolina não funciona e a maneira utilizada por Herman para controlar a gasolina, foi contando em um mapa a quilometragem que faziam, serviço deixado com sua co-piloto Candelária. Outra cautela, era conhecer bem o carro que esteve anos parado e para tal, Herman não passou dos 40 km/h por um bom tempo.

O casal seguiu para o Oeste pela Ruta 7 em direção à Mendoza, na Argentina, e a travessia da Cordilheira dos Andes que leva ao Chile, porém, na metade da etapa, a roda barulhenta fica ainda mais barulhenta e os Zapp resolvem parar em um povoado em busca de uma solução. A sorte estava do seu lado e no pequeno ‘pueblo’ havia uma ferraria do início do século passado, que prontamente introduziu cunhas nas folgas dos raios de madeira os deixando silenciosos como novos. Como saíram tarde de casa, nesse dia fizeram 55km e pousaram em um camping no caminho, dentro do carro mesmo, rebatendo os bancos e cobrindo todo o automóvel com uma lona, formando uma grande tenda.

No dia seguinte o casal ficou sem gasolina em meio a rodovia, e surpreso, descobre que está fazendo 5km por litro, o que lhes assustou um pouco, mas seguiram viagem para conquistar seu sonho.



Os problemas não pararam por aí, e ao se aproximarem da Cordilheira dos Andes, surge outro barulho estranho, dessa vez na roda da frente do Graham. Logo Herman suspeitou se tratar de um rolamento e parou em uma casa em um pequeno povoado, pedindo auxílio mecânico. O Mais incrível, é que o dono da casa tinha um Ford 1928 e entendia da mecânica dos carros dessa época, atestando a falência do rolamento. Era domingo e o homem lhes convidou para ficarem em sua casa até que o comércio abrisse na segunda-feira e pudessem ir em busca de rolamentos novos. Como era de se esperar, não se fabricavam mais rolamentos naquela medida, mas ao entrarem em uma autopeças, tiveram uma grande surpresa quando encontraram dois rolamentos novos, da época, em suas respectivas caixinhas.

Agora, com os rolamentos novos e mais uma provação vencida, o Graham subiu lentamente os grandes picos, passando por túneis e curvas fechadas, com locais de lindas paisagens, onde fizeram fotografias para seu histórico de viagem. O carro subia tão lento, que Candelária pôde saltar, fazer as fotos e embarcar novamente no Graham, sem que o carro precisasse parar.

Ao chegarem na primeira fronteira de sua viagem, (depois de 9 dias e 1262km), a aduana chilena lhes exige uma permissão especial que deveriam ter obtido junto ao Ministério da Cultura, já que por se tratar de um carro histórico, produzido antes de 1940, não poderiam sair do país sem a mesma. Herman jamais imaginou que lhe solicitassem o papel, tentou explicar para o guarda da duana, mas esse muito obtuso, mandou falar com seu superior. Dito isso, Herman foi conversar como responsável, mas já aflito e sem muitas esperanças de que a situação ofsse resolvida ali mesmo. Se não fosse resolvido, o casal teria que voltar vários quilômetros, passar por toda a Cordilheira até Mendoza, na Argentina, para obter toda a papelada necessária. Porém, parece que a história do sonho dos Zapp de chegar ao Alasca comoveu o chefe da aduana que os deixou passar, o que encheu de alegria o casal, que para chegar até ali tiveram muitos problemas, mas graças a colaboração de boas almas, tudo se resolveu.

No Chile, seu maior desafio seria atravessar o deserto do Atacama, o mais seco do mundo. Lá,por centenas de quilômetros, sem ver uma viva alma, teriam que torcer para que o Graham não apresentasse surpresas.

Passaram por Santiago, onde fizeram uma pequena manutenção no câmbio, e por Viña Del Mar, seguindo em direção ao deserto, entre o Oceano Pacífico e a Cordilheira . Em meio ao deserto o Graham começa a mostrar cada vez mais dificuldade em subir algumas lombadas e após muitas falhas, acaba por apagar o motor de vez. O mais incrível, bem em frente a uma oficina mecânica, no meio do Atacama. Solução do problema: limpeza do carburador, que por falta de tempo não foi feita em Buenos Aires. A partir dali a viagem começou a render mais, e o carro começou a andar de verdade.

Depois de 23 dias de viagem, os Zapp agora passam pela metade do Atacama e ficam maravilhados com a imensidão e a paz com que as lindas paisagens desse local lhes brindavam.
Logo chegaram à Bolívia, pela cidade de Tambo Quemado, a 4.800 metros acima do nível do mar, onde os efeitos da altitude começam a ‘pegar’ os Zapp. O caminho é belíssimo e pitoresco, com suas casas de barro e teto de palha, rebanhos de lhamas e com quase nenhum movimento na estrada. Só se ouvia o barulho do Graham ecoar pelo altiplano boliviano.





O casal sempre procurava se integrar aos lugares por onde passavam, conhecendo sua gente e seus costumes...essa era a intenção da viagem. Na cidade de Oruro,(Bolívia), o casal participou do famoso carnaval local, onde vem gente de todos os cantos participar da festa, fazendo com que os hotéis fiquem lotados, mas o casal, cansado por várias noites mal dormidas a bordo do Graham, são convidados por uma família da cidade a se hospedar em sua casa. Depois de três dias curtindo o local, os aventureiros seguiram para La Paz (capital da Bolívia), e Copacabana, às margens do Lago Titicaca, o mais alto do mundo em relação ao nível do mar. Em Copacabana, o casal se vê em meio a uma tradição boliviana, onde os motoristas levam seus carros para receberem a bênção do padre. Logo o 
Graham estava na fila e ao chegar a sua vez, o padre diz espantado: -“Em um Graham como esse eu aprendi a dirigir quando era pequeno”.



Depois de dois meses de viagem e 5.000km percorridos, o casal chega ao Peru. Fora alguns rolamentos trocados, o Graham com seus quase 80 anos de idade, segue forte.



No Peru, o casal visita vários pontos turísticos como as ruínas de Machu Pichu, a cidade de Cuzco, (antiga capital do império Inca), passam por dentro de rios e estradas em péssimo estado e o Graham Paige prova da péssima gasolina desse país sem reclamar. Por várias vezes quase ficam sem gasolina em caminhos solitários, sem postos de combustível nem mercados. Às vezes conseguiam chegar literalmente com o ‘cheiro do combustível’ em algum povoado, onde abasteciam e comiam iguarias, como os ‘deliciosos’ porquinhos da índia fritos...



Em Lima, os Zapp visitam a família Nicollini, colecionadores e restauradores de carros antigos, que prontamente os auxiliam em uma revisão no velho Graham, que foi quase totalmente desmontado. À esta altura, já faziam quatro meses que os Zapp começaram sua jornada e estavam muito longe ainda do Alasca, e seus 2 mil dólares que levaram para a viagem estava acabando, embora tenham contado com a colaboração de muitos.




Chegara a hora de pedir ajuda, e enviaram cartas a empresas e clubes argentinos que pudessem patrociná-los, mas não obtiveram respostas. Eles não perderam as esperanças e seguiram viagem para o Equador.

Um fato curioso é que no Peru, um policial os parou dizendo que haviam excedido o limite de velocidade, que era de 80km/h. Herman lhe indagou: -“Como posso ter excedido o limite se não consigo passar de 40km/h com esse carro de 1928?”
Liberados pelo guarda, que admitiu um engano, seguiram seu caminho. Seu último dia no país também foi marcado por um pequeno terremoto, quando descansavam em uma praia.

No Equador, após 4 meses de viagem e mais de 9.600km rodados, ocorre algo que os Zapp qualificaram como um milagre: Com apenas 4 dólares no bolso, o casal foi até os caixas eletrônicos de uma cidade sacar dinheiro para sua viagem, porém não obtiveram êxito. Ficaram sentados no estribo do carro, desolados, até que um senhor bem vestido chega, os olha espantado e conta que há 14 anos, quando casou com sua senhora, um carro muito antigo como aquele Graham os levou até a igreja. O carro também era de dois argentinos que passavam pela cidade rumo ao Alasca (!!!). Era uma grande coincidência e o cidadão os convidou para que festejassem seu aniversário de casamento com sua família, pois sua presença seria um presente maravilhoso para sua esposa. E assim, os Zapp, que amargavam com apenas 4 dólares no bolso, agora estavam em uma grande festa e foram convidados para passar a noite no apartamento da família.
Em Quito, os Zapp participaram de um programa de TV ao vivo, e conseguiram ajuda vinda de todo o país.

Outro sonho de Herman, era navegar no rio Amazonas até Manaus, no Brasil, e para isso desviaram a rota original em vários quilômetros, passando por estradas esburacadas e pontes em ruínas, até chegarem em Coca, às margens do grande rio. Ali tiveram que esperar por várias semanas até que um barco pudesse levá-los do Equador até a capital Amazônica. Nesse meio tempo, os Zapp ficam sem dinheiro, então Herman começou a realizar trabalhos em um campo petrolífero que os abrigou durante a sua espera, e Candelaria começou a pintar quadros de animais da selva pra vender na praça da capital Quito. 

O barco que deveria vir buscá-los não veio, então os Zapp resolveram construir uma balsa para navegarem o rio Amazonas, usando uma velha carcaça de um barco, e tendo como tripulação, dois nativos da região. Foram três meses na cidade de Coca até que partissem para Manaus com o carro sobre sua própria balsa, construída com a ajuda de vários moradores da região. 



A balsa os levou até Iquitos (já no Perú), e de lá seguiram sobre um barco maior que lhes prometia levar até o Brasil, porém, quando chegam na tríplice fronteira (Perú, Brasil, Colômbia), para indignação dos Zapp, descobriram que o barco estava carregado de contrabando e não poderia entrar no Brasil. O casal é simplesmente deixado com seu carro em uma praia com menos de meia dúzia de casas em meio ao rio Amazonas, sem estradas, e sem qualquer provisão. 



Eles tentaram conseguir algum barco em várias cidades próximas, que lhes levasse até Manaus, porém, não obtiveram sucesso, até que Herman, vendo uma canoa carregada de batatas, teve uma idéia mirabolante; O carro foi colocado sobre tábuas entre as duas pequenas canoas e desceu rio abaixo até um movimentado porto brasileiro, onde todos olhavam assombrados para a cena. 




No porto de Tabatinga, o carro é novamente carregado, agora em um grande barco de três andares, com o qual finalmente chegaram até Manaus e onde vendem alguns quadros e artesanato indígena para levantar mais fundos para a viagem.

De Manaus, o casal seguiu para a Venezuela, passando por um trecho de 130km que corta uma reserva indígena. É um trecho perigoso, onde só se pode viajar de dia, já que a noite existe o risco dos índios atacarem os carros. Seguindo os conselhos, os Zapp passam sem problemas pela reserva, e alguns dias depois, completando 10 meses de viagem e 15.700km percorridos em seu Graham Paige 1928, eles chegaram a Venezuela, onde o Graham é mais uma vez revisado para seguir viagem. Na cidade de Santa Elena, quando abasteciam o carro, um senhor que chega em um Jeep coberto de barro, simplesmente fica fascinado com o Graham e, dizendo ser garimpeiro, lhes oferece uma certa quantia em diamantes e esmeraldas pelo carro. É claro que os Zapp não consideraram a proposta, para a infelicidade do garimpeiro, pois o Graham não era mais um carro, e sim um amigo e companheiro de viagem que iria levá-los até a realização de seu sonho.

O preço baixíssimo da gasolina desse país, (Venezuela), US$ 3,00 por um tanque cheio, tenta os Zapp à conhecerem mais a fundo essa pátria, e visitaram até mesmo as ilhas do Caribe Venezuelano, onde conseguiram fazer bons negócios vendendo artesanato que trouxeram da Amazônia, além de muitos quadros pintados por Candelária.



Em Caracas, os Zapp são recebidos por vários colecionadores de automóveis antigos no Museo Del Transporte de Caraca. Foi um grande dia, porém no final da tarde, o Graham apresenta um problema no cãmbio. Os membros do clube encaminharam o carro para uma oficina, onde ficou por uma semana e reuniu ao seu redor dezenas de colecionadores que se tornaram grandes amigos do casal.




Após 1 ano e 1 mês de viagem, e mais de 20 mil quilômetros rodados, desde Buenos Aires, os sonhadores chegam à Colômbia, um país que lhes deixava um tanto apreensivos, dado ao que tinham ouvido falar. Durante sua estada no país viram muita movimentação militar e boatos sobre guerrilheiros, no entanto, a sorte ainda seguia os Zapp, e desfrutaram de dias maravilhosos visitando parques, museus e outras atrações turísticas, sempre vendendo seu artesanato e os quadros para continuar a viagem.







Os viajantes chegam a Barranquilla, na Colômbia, e a partir do porto desta cidade sua meta era chegar no Panamá, o primeiro país da América Central, e como não existem estradas transitáveis entre os dois países, o trajeto tem que ser feito via mar. Este é um trajeto dos mais caros de uma viagem como essa, pois envolve gastos com movimento portuário, conteiners, impostos, barco, muita burocracia e tempo perdido. Os Zapp contam com a colaboração de Suarez, um agente aduaneiro que tenta encontrar uma empresa que os leve até o Panamá, mas até que isso pudesse acontecer, eles ficam hospedados na casa da secretária de Suarez. Com a ajuda desses amigos, eles desenvolveram vários cartões postais sobre a viagem em que buscam seu sonho, e alguns livretos para que pudessem vender ao público que desejasse ajudá-los, ao mesmo tempo ficando como uma recordação do grande feito. Os livretos tinham capa, mas as folhas eram em branco para que o público pudesse escrever algo sobre seus próprios sonhos, mas Herman vendo uma certa decepção naqueles que folheavam as páginas em branco esperando encontrar informações sobre a viagem, tem a grande idéia de escrever um livro de verdade, contando tudo o que havia passado até ali. Candelaria se agrada muito da idéia. Durante os quase dois meses que os Zapp ficaram em Barranquilla, escreveram e pintaram, até que então surgiu uma embarcação que levou o Graham para o Panamá, e um avião que também os levou para esse país, tudo com a ajuda do povo da Colômbia, país do qual várias pessoas haviam falado mal, e que ficaram com tanto medo de conhecer...




Em breve, a segunda parte da história desses aventureiros através da América Central e América do Norte, até a realização de seu sonho maior. Porém, os caminhos lhe reservaram mais perigos e surpresas, e mais alguém irá participar dessa grande realização a bordo do velho Graham Paige 1928.






Mensagem de Herman Zapp:

"O Segredo para realizar um Sonho é iniciá-lo . 

Viva seus sonhos. Se você não vive agora ... quando será? Seja ousado. "O momento mais difícil foi começar, deixando tudo para trás: a família, a casa, o nosso trabalho, e nossos amigos, para ir diretamente para o desconhecido, imprevisível, o estranho ... Mas a partir do momento em que abrimos a porta do carro e sentamos, tudo mudou em nossas vidas. "

Muitos me chamam louco, mas "Quem é o louco? A pessoa que vai para o seu sonho ou o que não o faz?   Quando eu arrisco minha vida por algo que eu quero mais, é então que eu me sinto mais vivo. Eu prefiro morrer tentando viver do que morrer sem ter vivido ... Todo mundo tem um objetivo, para deixá-lo de lado é deixar a própria vida. "  

A viagem da Argentina para o Alasca era um grande sonho com muitos desafios para passar. Descendo o rio Amazonas em uma jangada, sem dinheiro, tendo Vistos negados e ter seu primeiro filho ao longo do caminho eram apenas alguns deles. Mas quando a viagem acabou, eles concluíram que a melhor parte da viagem foi o povo. Eles abriram seus corações para eles, e compartilharam também o seu grande tesouro: suas famílias, suas casas. Desde que começaram a viagem, eles foram hospedados em mais de 2000 casas de família. Outra montanha depois de mil montanhas, é apenas outra montanha. Outra praia depois de mil praias, é apenas mais uma praia ... mas a pessoa que atender é único, o que conta, e é por isso que o seu sonho foi crescendo ...  

Eles voltaram para a Argentina e auto-publicaram seu livro "Atrapa tu Sueño" , que se tornou um best-seller na Argentina, em 2005. Hoje já está na 8 ª edição. Foi traduzido e editado em Inglês, e "Faísca Seu Sonho" foi publicado em 2007. Hoje está na sua 4 ª edição. O livro está cheio de bons conselhos para as pessoas que têm sonhos, mas não sabe como começar a cumpri-los. Atualmente eles ainda estão escrevendo ... e mais livros estão certamente a caminho. 

Aqui o blog do casal Zapp:

Aqui um vídeo com um resumo da viagem:


Essa matéria foi publicada pela revista Classic Show, edição nº 33 e pode ser adquirida pelo site da revista Classic Show.