Todos temos sonhos; seja o sonho de comprar um carro, uma
casa, ou até mesmo encontrar o amor verdadeiro.
Porém, há quem sonhe mais alto, aliás, sonhe tão alto que o
tamanho de seu sonho iria de pólo a pólo do planeta Terra, cruzando as três
Américas.
Essa é a história de dois grandes sonhadores que deixaram
tudo para trás: trabalho, familiares e pequenas conquistas, em busca de algo
maior, que estava dentro de seus corações.
Seus nomes são: Candelária e Herman Zapp. Eles se conheceram
com 8 e 10 anos de idade quando moravam no interior da Argentina em meio a
tranqüilidade do campo. Foi amor a primeira vista, e assim que Candelária
completou 14 anos de idade, o casal começou a namorar, e logo depois ficaram
noivos por 10 anos, dividindo um desejo mútuo de viajar pelo mundo.
Aos 6 anos de casados e já com uma grande vontade de ter
filhos, o casal resolveu antes realizar a aventura que planejavam desde a
adolescência; Ir da América do Sul até o Alasca em 6 meses. A princípio, a
idéia era viajar com uma mochila nas costas somente com o que pudessem
carregar, no entanto, na mesma época os “Zapp” adquiriram um raro Graham Paige
1928, que apesar de estar em excepcional estado de originalidade, requeria
reparos.
Com tudo planejado e a data marcada para a grande viagem,
certa noite, já deitado, Herman pergunta para sua esposa, meio hesitante:
-“Por que não vamos com o carro?”
No outro dia, lá estavam os Zapp atrás de um bom mecânico e
tapeceiro para fazer a manutenção do carro, que durante a aventura seria sua
fortaleza, e por muitas vezes sua casa, lhes permitindo levar mais roupas e
suprimentos. Parariam onde quisessem, sem contar que não precisariam carregar
mochilas.
No dia 25 de janeiro de 2000, numa terça-feira, na data e
hora combinada, os Zapp saíram de Buenos Aires com o Graham Paige carregado com
suas economias, roupas, utensílios, e o coração carregado de alegria e também
algumas incertezas.
Porém, antes mesmo de saírem do bairro, ouve-se um barulho
feio na roda traseira. Herman pára o carro imediatamente e vai ver. A esta
altura os vizinhos, que sempre apostaram que eles não chegariam a lugar algum
com aquele velho Graham, já contam vitória de suas apostas.
Ao levarem o carro a um mecânico, descobriram que o ruído
nada mais era do que os velhos aros de madeira ressecados rangendo e que
poderiam seguir viagem.
Em sua primeira experiência com um carro antigo, Herman fica
atento ao painel do carro, principalmente ao mostrador de temperatura, já que
um carro dessa idade nenhuma luz se acende quando algo vai mal. O mostrador da
gasolina não funciona e a maneira utilizada por Herman para controlar a
gasolina, foi contando em um mapa a quilometragem que faziam, serviço deixado
com sua co-piloto Candelária. Outra cautela, era conhecer bem o carro que
esteve anos parado e para tal, Herman não passou dos 40 km/h por um bom tempo.
O casal seguiu para o Oeste pela Ruta 7 em direção à
Mendoza, na Argentina, e a travessia da Cordilheira dos Andes que leva ao
Chile, porém, na metade da etapa, a roda barulhenta fica ainda mais barulhenta
e os Zapp resolvem parar em um povoado em busca de uma solução. A sorte estava
do seu lado e no pequeno ‘pueblo’ havia uma ferraria do início do século
passado, que prontamente introduziu cunhas nas folgas dos raios de madeira os
deixando silenciosos como novos. Como saíram tarde de casa, nesse dia fizeram
55km e pousaram em um camping no caminho, dentro do carro mesmo, rebatendo os
bancos e cobrindo todo o automóvel com uma lona, formando uma grande tenda.
No dia seguinte o casal ficou sem gasolina em meio a rodovia,
e surpreso, descobre que está fazendo 5km por litro, o que lhes assustou um
pouco, mas seguiram viagem para conquistar seu sonho.
Os problemas não pararam por aí, e ao se aproximarem da
Cordilheira dos Andes, surge outro barulho estranho, dessa vez na roda da
frente do Graham. Logo Herman suspeitou se tratar de um rolamento e parou em
uma casa em um pequeno povoado, pedindo auxílio mecânico. O Mais incrível, é
que o dono da casa tinha um Ford 1928 e entendia da mecânica dos carros dessa
época, atestando a falência do rolamento. Era domingo e o homem lhes convidou
para ficarem em sua casa até que o comércio abrisse na segunda-feira e pudessem
ir em busca de rolamentos novos. Como era de se esperar, não se fabricavam mais
rolamentos naquela medida, mas ao entrarem em uma autopeças, tiveram uma grande
surpresa quando encontraram dois rolamentos novos, da época, em suas
respectivas caixinhas.
Agora, com os rolamentos novos e mais uma provação vencida,
o Graham subiu lentamente os grandes picos, passando por túneis e curvas
fechadas, com locais de lindas paisagens, onde fizeram fotografias para seu
histórico de viagem. O carro subia tão lento, que Candelária pôde saltar, fazer
as fotos e embarcar novamente no Graham, sem que o carro precisasse parar.
Ao chegarem na primeira fronteira de sua viagem, (depois de
9 dias e 1262km), a aduana chilena lhes exige uma permissão especial que
deveriam ter obtido junto ao Ministério da Cultura, já que por se tratar de um
carro histórico, produzido antes de 1940, não poderiam sair do país sem a
mesma. Herman jamais imaginou que lhe solicitassem o papel, tentou explicar
para o guarda da duana, mas esse muito obtuso, mandou falar com seu superior.
Dito isso, Herman foi conversar como responsável, mas já aflito e sem muitas
esperanças de que a situação ofsse resolvida ali mesmo. Se não fosse resolvido,
o casal teria que voltar vários quilômetros, passar por toda a Cordilheira até
Mendoza, na Argentina, para obter toda a papelada necessária. Porém, parece que
a história do sonho dos Zapp de chegar ao Alasca comoveu o chefe da aduana que
os deixou passar, o que encheu de alegria o casal, que para chegar até ali
tiveram muitos problemas, mas graças a colaboração de boas almas, tudo se
resolveu.
No Chile, seu maior desafio seria atravessar o deserto do
Atacama, o mais seco do mundo. Lá,por centenas de quilômetros, sem ver uma viva
alma, teriam que torcer para que o Graham não apresentasse surpresas.
Passaram por Santiago, onde fizeram uma pequena manutenção
no câmbio, e por Viña Del Mar, seguindo em direção ao deserto, entre o Oceano
Pacífico e a Cordilheira . Em meio ao deserto o Graham começa a mostrar cada
vez mais dificuldade em subir algumas lombadas e após muitas falhas, acaba por
apagar o motor de vez. O mais incrível, bem em frente a uma oficina mecânica,
no meio do Atacama. Solução do problema: limpeza do carburador, que por falta
de tempo não foi feita em Buenos Aires. A partir dali a viagem começou a render
mais, e o carro começou a andar de verdade.
Depois de 23 dias de viagem, os Zapp agora passam pela
metade do Atacama e ficam maravilhados com a imensidão e a paz com que as
lindas paisagens desse local lhes brindavam.
Logo chegaram à Bolívia, pela cidade de Tambo Quemado, a
4.800 metros acima do nível do mar, onde os efeitos da altitude começam a
‘pegar’ os Zapp. O caminho é belíssimo e pitoresco, com suas casas de barro e
teto de palha, rebanhos de lhamas e com quase nenhum movimento na estrada. Só
se ouvia o barulho do Graham ecoar pelo altiplano boliviano.
O casal sempre procurava se integrar aos lugares por onde
passavam, conhecendo sua gente e seus costumes...essa era a intenção da viagem.
Na cidade de Oruro,(Bolívia), o casal participou do famoso carnaval local, onde
vem gente de todos os cantos participar da festa, fazendo com que os hotéis
fiquem lotados, mas o casal, cansado por várias noites mal dormidas a bordo do
Graham, são convidados por uma família da cidade a se hospedar em sua casa.
Depois de três dias curtindo o local, os aventureiros seguiram para La Paz
(capital da Bolívia), e Copacabana, às margens do Lago Titicaca, o mais alto do
mundo em relação ao nível do mar. Em Copacabana, o casal se vê em meio a uma
tradição boliviana, onde os motoristas levam seus carros para receberem a bênção
do padre. Logo o
Graham estava na fila e ao chegar a sua vez, o padre diz
espantado: -“Em um Graham como esse eu aprendi a dirigir quando era pequeno”.
Depois de dois meses de viagem e 5.000km percorridos, o
casal chega ao Peru. Fora alguns rolamentos trocados, o Graham com seus quase
80 anos de idade, segue forte.
No Peru, o casal visita vários pontos turísticos como as
ruínas de Machu Pichu, a cidade de Cuzco, (antiga capital do império Inca),
passam por dentro de rios e estradas em péssimo estado e o Graham Paige prova
da péssima gasolina desse país sem reclamar. Por várias vezes quase ficam sem
gasolina em caminhos solitários, sem postos de combustível nem mercados. Às
vezes conseguiam chegar literalmente com o ‘cheiro do combustível’ em algum
povoado, onde abasteciam e comiam iguarias, como os ‘deliciosos’ porquinhos da
índia fritos...
Em Lima, os Zapp visitam a família Nicollini, colecionadores
e restauradores de carros antigos, que prontamente os auxiliam em uma revisão
no velho Graham, que foi quase totalmente desmontado. À esta altura, já faziam
quatro meses que os Zapp começaram sua jornada e estavam muito longe ainda do
Alasca, e seus 2 mil dólares que levaram para a viagem estava acabando, embora
tenham contado com a colaboração de muitos.
Chegara a hora de pedir ajuda, e enviaram cartas a empresas
e clubes argentinos que pudessem patrociná-los, mas não obtiveram respostas.
Eles não perderam as esperanças e seguiram viagem para o Equador.
Um fato curioso é que no Peru, um policial os parou dizendo
que haviam excedido o limite de velocidade, que era de 80km/h. Herman lhe
indagou: -“Como posso ter excedido o limite se não consigo passar de 40km/h com
esse carro de 1928?”
Liberados pelo guarda, que admitiu um engano, seguiram seu
caminho. Seu último dia no país também foi marcado por um pequeno terremoto,
quando descansavam em uma praia.
No Equador, após 4 meses de viagem e mais de 9.600km
rodados, ocorre algo que os Zapp qualificaram como um milagre: Com apenas 4
dólares no bolso, o casal foi até os caixas eletrônicos de uma cidade sacar
dinheiro para sua viagem, porém não obtiveram êxito. Ficaram sentados no
estribo do carro, desolados, até que um senhor bem vestido chega, os olha
espantado e conta que há 14 anos, quando casou com sua senhora, um carro muito
antigo como aquele Graham os levou até a igreja. O carro também era de dois
argentinos que passavam pela cidade rumo ao Alasca (!!!). Era uma grande
coincidência e o cidadão os convidou para que festejassem seu aniversário de
casamento com sua família, pois sua presença seria um presente maravilhoso para
sua esposa. E assim, os Zapp, que amargavam com apenas 4 dólares no bolso,
agora estavam em uma grande festa e foram convidados para passar a noite no
apartamento da família.
Em Quito, os Zapp participaram de um programa de TV ao vivo,
e conseguiram ajuda vinda de todo o país.
Outro sonho de Herman, era navegar no rio Amazonas até
Manaus, no Brasil, e para isso desviaram a rota original em vários quilômetros,
passando por estradas esburacadas e pontes em ruínas, até chegarem em Coca, às
margens do grande rio. Ali tiveram que esperar por várias semanas até que um
barco pudesse levá-los do Equador até a capital Amazônica. Nesse meio tempo, os
Zapp ficam sem dinheiro, então Herman começou a realizar trabalhos em um campo
petrolífero que os abrigou durante a sua espera, e Candelaria começou a pintar
quadros de animais da selva pra vender na praça da capital Quito.
O barco que
deveria vir buscá-los não veio, então os Zapp resolveram construir uma balsa
para navegarem o rio Amazonas, usando uma velha carcaça de um barco, e tendo
como tripulação, dois nativos da região. Foram três meses na cidade de Coca até
que partissem para Manaus com o carro sobre sua própria balsa, construída com a
ajuda de vários moradores da região.
A balsa os levou até Iquitos (já no Perú),
e de lá seguiram sobre um barco maior que lhes prometia levar até o Brasil,
porém, quando chegam na tríplice fronteira (Perú, Brasil, Colômbia), para
indignação dos Zapp, descobriram que o barco estava carregado de contrabando e
não poderia entrar no Brasil. O casal é simplesmente deixado com seu carro em
uma praia com menos de meia dúzia de casas em meio ao rio Amazonas, sem
estradas, e sem qualquer provisão.
Eles tentaram conseguir algum barco em
várias cidades próximas, que lhes levasse até Manaus, porém, não obtiveram
sucesso, até que Herman, vendo uma canoa carregada de batatas, teve uma idéia
mirabolante; O carro foi colocado sobre tábuas entre as duas pequenas canoas e
desceu rio abaixo até um movimentado porto brasileiro, onde todos olhavam
assombrados para a cena.
No porto de Tabatinga, o carro é novamente carregado,
agora em um grande barco de três andares, com o qual finalmente chegaram até
Manaus e onde vendem alguns quadros e artesanato indígena para levantar mais
fundos para a viagem.
De Manaus, o casal seguiu para a Venezuela, passando por um
trecho de 130km que corta uma reserva indígena. É um trecho perigoso, onde só
se pode viajar de dia, já que a noite existe o risco dos índios atacarem os
carros. Seguindo os conselhos, os Zapp passam sem problemas pela reserva, e
alguns dias depois, completando 10 meses de viagem e 15.700km percorridos em
seu Graham Paige 1928, eles chegaram a Venezuela, onde o Graham é mais uma vez
revisado para seguir viagem. Na cidade de Santa Elena, quando abasteciam o
carro, um senhor que chega em um Jeep coberto de barro, simplesmente fica
fascinado com o Graham e, dizendo ser garimpeiro, lhes oferece uma certa
quantia em diamantes e esmeraldas pelo carro. É claro que os Zapp não
consideraram a proposta, para a infelicidade do garimpeiro, pois o Graham não
era mais um carro, e sim um amigo e companheiro de viagem que iria levá-los até
a realização de seu sonho.
O preço baixíssimo da gasolina desse país, (Venezuela), US$
3,00 por um tanque cheio, tenta os Zapp à conhecerem mais a fundo essa pátria,
e visitaram até mesmo as ilhas do Caribe Venezuelano, onde conseguiram fazer
bons negócios vendendo artesanato que trouxeram da Amazônia, além de muitos
quadros pintados por Candelária.
Em Caracas, os Zapp são recebidos por vários colecionadores
de automóveis antigos no Museo Del Transporte de Caraca. Foi um grande dia,
porém no final da tarde, o Graham apresenta um problema no cãmbio. Os membros
do clube encaminharam o carro para uma oficina, onde ficou por uma semana e
reuniu ao seu redor dezenas de colecionadores que se tornaram grandes amigos do
casal.
Após 1 ano e 1 mês de viagem, e mais de 20 mil quilômetros
rodados, desde Buenos Aires, os sonhadores chegam à Colômbia, um país que lhes
deixava um tanto apreensivos, dado ao que tinham ouvido falar. Durante sua
estada no país viram muita movimentação militar e boatos sobre guerrilheiros,
no entanto, a sorte ainda seguia os Zapp, e desfrutaram de dias maravilhosos visitando
parques, museus e outras atrações turísticas, sempre vendendo seu artesanato e
os quadros para continuar a viagem.
Os viajantes chegam a Barranquilla, na Colômbia, e a partir
do porto desta cidade sua meta era chegar no Panamá, o primeiro país da América
Central, e como não existem estradas transitáveis entre os dois países, o
trajeto tem que ser feito via mar. Este é um trajeto dos mais caros de uma
viagem como essa, pois envolve gastos com movimento portuário, conteiners,
impostos, barco, muita burocracia e tempo perdido. Os Zapp contam com a colaboração
de Suarez, um agente aduaneiro que tenta encontrar uma empresa que os leve até
o Panamá, mas até que isso pudesse acontecer, eles ficam hospedados na casa da
secretária de Suarez. Com a ajuda desses amigos, eles desenvolveram vários
cartões postais sobre a viagem em que buscam seu sonho, e alguns livretos para
que pudessem vender ao público que desejasse ajudá-los, ao mesmo tempo ficando
como uma recordação do grande feito. Os livretos tinham capa, mas as folhas
eram em branco para que o público pudesse escrever algo sobre seus próprios
sonhos, mas Herman vendo uma certa decepção naqueles que folheavam as páginas
em branco esperando encontrar informações sobre a viagem, tem a grande idéia de
escrever um livro de verdade, contando tudo o que havia passado até ali.
Candelaria se agrada muito da idéia. Durante os quase dois meses que os Zapp
ficaram em Barranquilla, escreveram e pintaram, até que então surgiu uma
embarcação que levou o Graham para o Panamá, e um avião que também os levou
para esse país, tudo com a ajuda do povo da Colômbia, país do qual várias
pessoas haviam falado mal, e que ficaram com tanto medo de conhecer...
Em breve, a segunda parte da história desses aventureiros
através da América Central e América do Norte, até a realização de seu sonho
maior. Porém, os caminhos lhe reservaram mais perigos e surpresas, e mais
alguém irá participar dessa grande realização a bordo do velho Graham Paige
1928.
Mensagem de Herman Zapp:
"O Segredo para realizar um Sonho é iniciá-lo .
Viva seus
sonhos. Se você não vive agora ... quando será? Seja
ousado. "O momento mais difícil foi começar, deixando tudo para trás:
a família, a casa, o nosso trabalho, e nossos amigos, para ir diretamente para
o desconhecido, imprevisível, o estranho ... Mas a partir do momento em que
abrimos a porta do carro e sentamos, tudo mudou em nossas vidas. "
Muitos me chamam louco, mas "Quem é o louco? A
pessoa que vai para o seu sonho ou o que não o faz? Quando eu
arrisco minha vida por algo que eu quero mais, é então que eu me sinto mais
vivo. Eu prefiro morrer tentando viver do que morrer sem ter vivido ... Todo
mundo tem um objetivo, para deixá-lo de lado é deixar a própria vida.
"
A viagem da Argentina para o Alasca era um grande
sonho com muitos desafios para passar. Descendo o rio Amazonas
em uma jangada, sem dinheiro, tendo Vistos negados e ter seu primeiro filho ao
longo do caminho eram apenas alguns deles. Mas quando a viagem acabou,
eles concluíram que a melhor parte da viagem foi o povo. Eles abriram seus
corações para eles, e compartilharam também o seu grande tesouro: suas
famílias, suas casas. Desde que começaram a viagem, eles foram hospedados
em mais de 2000 casas de família. Outra montanha depois de mil montanhas,
é apenas outra montanha. Outra praia depois de mil praias, é apenas mais
uma praia ... mas a pessoa que atender é único, o que conta, e é por isso que o
seu sonho foi crescendo ...
Eles voltaram para a Argentina e auto-publicaram seu
livro "Atrapa tu Sueño" , que se tornou um best-seller na
Argentina, em 2005. Hoje já está na 8 ª edição. Foi traduzido e
editado em Inglês, e "Faísca Seu Sonho" foi publicado em
2007. Hoje está na sua 4 ª edição. O livro está cheio de bons
conselhos para as pessoas que têm sonhos, mas não sabe como começar a cumpri-los. Atualmente
eles ainda estão escrevendo ... e mais livros estão certamente a caminho.
Aqui o blog do casal Zapp:
Aqui um vídeo com um resumo da viagem:
Essa matéria foi publicada pela revista Classic Show, edição nº 33 e pode ser adquirida pelo site da revista Classic Show.