sábado, 2 de outubro de 2010

Aventura de motocicleta em 1960

Segue abaixo a definição de João Cruz sobre as categorias de motociclistas:

Classifico haver três categorias de motociclistas:

Alguns, por serem mais arrojados, gostam da velocidade;
A maioria aprecia a versatilidade e a rapidez que a motocicleta proporciona;
Mas outros a têm pelo fato de serem estradeiros e adotam este meio de locomoção por amarem o esporte.
Esporte este que proporciona maior contato com a maravilhosa e confortante natureza cheia de magia e contrastes.

Contrastes que são sentidos por todos estradeiros, mas especialmente pelos estradeiros através dos elementos que são: Sol, Vento, Chuva.

E por consequência destes dois últimos elementos surge o frio a ser também enfrentado, afinal de contas “faz parte do barulho”.

E é, através destes elementos, que usufruem: Ar mais puro para respirar, ganhando com isso condições mais saudáveis para viver e mais tempo de vida;
Reconfortante calor proveniente do sol que energiza o organismo e calcifica os ossos, proporcionando maior resistência para enfrentar tombos nas estradas e nas adversidades da vida;
E por fim a chuva, embora incomodativa, é reconhecida por sua vital importância para hidratação do nosso organismo e benefício que proporciona à natureza.
E quanto ao frio por ela causado, diria fazer parte da ‘lei da compensação’ existente nesta mesma natureza: O badalado ecossistema.

Vejamos também os prazeres que estes elementos da mãe natureza nos oferecem:

O ar - Brisa constante quando se está em movimento, a qual acaricia o rosto proporcionando indescritível sensação de liberdade;

O sol - Oportunidade prazerosa, que deixa o motociclista à vontade para poder apreciar melhor o que existe no percurso, e pilotar sua moto com maior segurança;

A chuva - Molha as vestes, causa frio, cria piso derrapante e também atoleiros. Mas é assim que aprendemos como ter prudência para desfrutarmos os bons momentos vividos sobre a moto.

São, enfim, estes elementos e suas consequências que dão todo sabor às motos e às aventuras; São ímãs que atraem motociclistas para arrojados e perigosos desafios estrada afora, tornando-os estradeiros sem fronteiras.
Através desses fenômenos e acontecimentos facilmente identificamos um estadeiro ao vermos a peculiaridade das suas vestes e o tipo simples e resistente da moto que utiliza;
É cauteloso e obediente quanto às leis e regulamentos, tanto nas estradas quanto nas cidades;
Tem sempre estampado na face o feliz sorriso da liberdade por saber da sua independência em criar e vencer desafios;
É humanitário, não somente por índole, mas também pelos acontecimentos havidos e aprendidos nas estradas, onde muito viu, muito sentiu, ajudou e também recebeu ajuda.
Fatos esses que moldam e consolidam o caráter de uma pessoa tranquila, solidária, feliz.
Razão de ostentar no rosto o contagiante sorriso acima descrito, o qual é notado por todos aqueles que o vêm pelas estradas a caminho das suas aventuras.

Há até quem diga existir nas estradas almas de antigos estradeiros que por elas ainda passeiam, imbuídos que estão dos momentos felizes que tiveram.

João Cruz

Sabe quem foi João Cruz? Clique no link abaixo e leia sua história. A história de um motociclista brasileiro que atravesou diversos estados com sua motocicleta em 1960 e agora relata esse fato detalhadamente nesse site:
http://www.rotaway.com.br/content.asp?cc=14

“Sempre haverá novas fronteiras quando não limitarmos nossos sonhos”.

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